Seleção Brasileira vai com força total para o Mundial de Judô 2025
por Beatriz Ghedini | por Beatriz Ghedini

A caminhada do Brasil para as Olimpíadas de Los Angeles, em 2028, começa nesta sexta-feira, dia 13 de junho, ao menos para a Confederação Brasileira de Judô, que sempre ilustra com algum destaque o quadro de medalhas. Isso porque, até o dia 20, teremos a disputa do Mundial de Judô 2025, que ocorre em Budapeste, na Hungria.
Para o Mundial 2025, a primeira competição do próximo ciclo olímpico, o Brasil selecionou 20 judocas, sendo que 18 atletas participam das competições individuais, e 2 fazem parte da disputa por equipes. Os convocados pela Confederação Brasileira são os seguintes:
Atletas da Seleção Feminina:
- -48 kg - Natasha Ferreira
- -52 kg - Jéssica Pereira
- -57 kg - Shirlen Nascimento
- -57 kg - Jéssica Lima
- -63 kg - Nauana Silva
- -63 kg - Rafaela Silva
- -70 kg - Luana Carvalho
- -78 kg - Beatriz Freitas
- -78 kg - Karol Gimenes
- +78 kg - Beatriz Souza
Atletas da Seleção Masculina:
- -60 kg - Michel Augusto
- -66 kg - Ronald Lima
- -73 kg - Daniel Cargnin
- -73 kg - Vinicius Ardina
- -81 kg - Gabriel Falcão
- -81 kg - Luan Almeida
- -90 kg - Marcelo Fronckowiak
- -90 kg - Rafael Macedo
- -100 kg - Leonardo Gonçalves
- +100 kg - Rafael Buzacarini
Já os judocas Jéssica Lima e Vinicius Ardina são os dois nomes selecionados para participar da competição mista por equipes e não integram as disputas individuais das suas respectivas categorias.
É importante destacar que, entre os selecionados do Brasil, os nomes de Natasha Ferreira, Rafaela Silva, Beatriz Souza, Michel Augusto, Daniel Cargnin, Rafael Macedo e Leonardo Gonçalves estiveram presentes nas Olimpíadas de Paris em 2024.
Outro ponto relevante é que, apenas considerando as expectativas, os atletas brasileiros não ganharam nenhuma medalha de ouro nas 6 competições de Grand Slams que fazem parte do calendário de 2025, somando-se 1 prata em Paris, 2 pratas em Baku, nenhuma medalha em Tashkent, 1 prata e 1 bronze em Tbilisi, nenhuma medalha em Dushanbe e, por fim, 6 medalhas de bronze em Astana.
O que esperar do Mundial de Judô 2025?
O Mundial de Judô 2025, realizado na Papp László Arena, em Budapeste, entre os dias 13 e 20, conta com um total de 571 atletas, divididos em 94 confederações que defendem os seus respectivos países, e reúne os maiores nomes da modalidade, que integram as seleções do Japão, França, Geórgia e também do Brasil.
A disputa promete empolgar os fãs da modalidade, repetindo o sucesso da edição anterior, realizada em Abu Dhabi, contando com 11 dos 14 atletas que lideram o ranking mundial, entre eles nomes como Zelym Kotsoiev e Hidayat Heydarov (AZE), além de Beatriz Souza (BRA), que se sagraram campeões olímpicos em Paris.
Além dos destacados campeões olímpicos, a sempre forte seleção francesa conta com nomes como Luka Mkheidze, Amandine Buchard e Romane Dicko, que lideram o ranking mundial em suas respectivas categorias. Já a Geórgia dispõe de alguns nomes notáveis, como Lasha Bekauri, Ilia Sulamanidze e Eteri Liparteliani, assim como o Japão, onde qualquer resultado fora do quadro de medalhas é considerado decepcionante, e que conta com atletas como os irmãos Hifumi e Uta Abe, além de Takanori Nagase.
Como se trata da primeira competição do próximo ciclo olímpico, novas histórias começam a ser contadas nos tatames, e histórias começam a ser escritas, como a possível consolidação dos campeões olímpicos, o sucesso ou decepção dos líderes dos rankings ou até mesmo o surgimento de revelações e novos talentos, que sempre surgem em grandes competições, com todos os atletas já de olho em Los Angeles 2028.